terça-feira, 22 de março de 2011

Assimetria, Biografia

De um pequeno bebê, nasceu um alegre menino.
Possuía todas árvores sem quaisquer preocupações.
Alegria, sua arte. Vida, seu mezanino.
Parentada, sorridente sem pedir suas razões.

Tornou-se um quase crescido, mas não assumira:
os motivos dos outros não batiam com os seus.
Sua espontaneidade há longos anos sumira,
iludido, o garoto este fato acolheu.

Depois, quase homem, ele logo desenvolvera
aptidão perceptiva para com tudo o que é seu.
O mundo, de tão pequeno, drenou-se em sua peneira.
E o então quase homem o universo rendeu.

Capturadas as órbitas, estrelas e aléns,
em sua loucura, residiam os fatos.
Tanto fazia para ele, Deus ou seus poréns.
Sua glória não merecia mundanos artefatos.

O homem, por fim crescido, porém, nunca apaziguado,
desafiou o seu espírito com reles juras mentais.
Sentiu que é impossível realmente ser amado,
Enfezou-se no conflito entre os seus ideais.

Pisou na humanidade, porém nesta se encontrava.
Amou a poesia, vida, morte e ressurreição.
Cobiçou sucesso humano enquanto a arte ele amava
e, contra sua vontade, aspirou à perfeição.

Isento de lábia, de métrica e de futuro.
Não luta, não aceita, jamais é derrotado.
Cabeça para o céu, pernas amando o muro,
Joga com a idéia de por si ser saciado.

Na busca por soluções a seus delírios ideais,
o homem vê suas coisas: belos perjúrios triviais.

Poesia provavelmente datada de dezembro/janeiro.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Status: Ausente

Sem internet.
Com amor e alegria.
Caxias.