segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Duvida

Ela não sabe
Ou espera

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Why Hints

I won't spit out the truth
Despite of what you use
I might not listen up

A miss too much.

It wouldn't end up right
Your words are no insight
You're just not cold enough

A know too much.

Presumptuous might it seem
It's best that so you think
Believe me, I'm a moon

A catch too much.

Don't ask me what I saw
It's deeply far from raw
Guess till you've had enough

A hear too much.

Little I know about this
Keep up with all your bliss
I might give you a smile

A read too much.

A tesla coil I am
A frequency AM
You'll never hear me sing

A sing too much.

sábado, 5 de novembro de 2016

Arkham Asylum

I want your queen ran out of squares
Want you to suffer countless deaths
Bathed in blood, you'll be redeemed
Your shadows therefore tiny, thin.

I need your king sat on zugzwang
Need your yin side swallowed by yang
For only then, I'll put you free
Behold your dreams — Reality.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Missing

I miss
Being
Missed

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Fazer Valer Cantar

Mas sim, eu ainda canto
Porque me habita, porque me irrita
A reles, monótona voz da rotina

Sim, ainda canto e cantarei
Ainda que esteja ficando mais fraco
Sob a luz do sol maior a cada dia

E quem sabe um dia ainda cantarei
Pra te agradar, te vender poesia
Fazer cafuné na tua audição tardia

Quem sabe eu sei que um dia irei
Disfarçar em tua pele/alma arrepiada
O fruto de minha mais audaz agonia

Porque, embora eu cante, e canto
Embora eu suma, tampouco, no entanto,
É só pra fazer valer cantar, um dia.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

The Killing Moon

Tinha as mãos de enfermeira
Porém, esculpidas para o prazer.
As palavras e os gestos
Traduções do prezar da amizade infantil.
O pequeno seio, embora marítimo
Era repleto de amor fraternal.
À minha presença
Portava-se desvergonhosa, natural, feito uma irmã.

As portas, sempre abertas ao me acolher.
O habitat, prenúncio da gama extensa
Da fauna
Da flora
De sentimentos animalescos que, no entanto, viravam chicletes.
Mascava-se a dor
Para aliviar o gosto das mentiras
Que parasitavam minha garganta.

Tinha a teimosia de Peter Pan
A qual enfrentava em nível mútuo, duelo sangrento
Com sua maturidade circular, oca
Desprovida de arsenais em matéria
Criada em pântanos labirínticos
Onde tudo era nada
E nada
Menos ainda.

Ensinou-me a chorar
E por tal eu chorei quando sequer lágrima restava.
Inseriu-me a dor da eternidade
Já habitada, por seus fantasmas
Com dos quais o assombro lhe dava fruto ao gozo
De sua vaidade que queimava.
Seu fogo, insaciável
Apenas pela fonte a qual jurou amar —
Minha sincera, límpida
Nascente.

Tinha uma tristeza programada
Sociopatia congênita
Que me aniquilava
Em cada novo ciclo lunar.
Todas suas sensações buscavam novas platéias.
Ela, ventríloco.
Eu, boneco.

Reduziu-me a cada dia
Com suas estrelas cadentes e cometas secretos.
Passei de astro a molécula
Dissipado, chegou minha hora
Dei-lhe um último beijo
À testa
Recolhi meus átomos
E fui embora.

Mas houve, ali, algo de muito bom.
E, alojado em mim
Certo peso
Uma passiva, latente esperança:
Saberei o que é
Outrora.

Strange Phenomena



Engraçado. Pensar em coisas que podem estar acontecendo, sem qualquer pretensão de realidade.
É engraçado pensar que, em algum lugar aleatório da cidade, alguém cogita a idéia de confessar seu amor, àquela pessoa que faz seus nervos aflorarem, feito pequenos vulcões hesitantes, a cada segundo.
Cômico, aquele sujeito, nalgum lugar do bairro que, para fugir do tédio, pegou um restinho de álcool e despejou num pano, agora polindo seu revólver, como um atleta olímpico pole uma velha e simbólica medalha.
Nalguma árvore dos arredores do bairro, um passarinho está prestes a dar o pulo de sua vida: aprender ou morrer.
Numa casa qualquer aqui na rua, um casal enfadonho está vivendo uma das transas mais sem graça de suas vidas.
Nos telhados da vizinha, quem sabe, há um gato castrado à procura de um par, só para descobrir que, muito provavelmente, não haverá qualquer conquista. Ou talvez esteja apenas exercendo seu posto de rei da colina, afastando outros machos betas.
Acima do forro que cobre algum teto, um imenso viveiro de cupins abusa da falta de predadores locais para procriar e devorar a madeira, deixando um excesso de dejetos pelo caminho.
É hilário – talvez não tanto – que, no jardim, as formigas tenham atualizado sua rota apenas pela nova presença do cheiro que habita os lixos da cozinha, as cascas de frutas no aterro de adubo, ou a semente de butiá que, feito milagre, caiu da árvore, totalmente deslocada de época.
Na Europa, algumas moças tentam se adequar à nova rotina de se entregar para homens que sequer conhecem, pois esta é a forma mais segura de se manterem vivas.
Há talvez algum alienígena que saiba tudo o que se passa dentro de nossas cabeças, emitindo sinfonias alternadas como seu melhor passatempo voyeur.
Ali, num bueiro qualquer, baratas dormem tranquilamente.
E lá, bem longe daquilo que a região nos permite conhecer, uma família desconhecida pratica um ritual de paz, entoando cânticos coordenados sem a necessidade de um líder.

We raise our hats
To the strange
Phenomena.

Ódio

Sua flexibilidade tão perfeita e de máscara impecável;
A forma como pisam umas nas outras,
colecionando chicletes de estórias e fábulas
embaixo dos sapatos cíclicos da memória turva;
A maneira como acreditam em tudo,
achando-se implacavelmente sagazes pela não reflexão;
O regozijo que há em brincar de Deus,
e/ou tirar fotos bajulando a cruz jesuítica;
O ego;
O jeito que cada deslize torna-se estopim do rancor,
enquanto as boas ações de pouco servem -
satisfazem o agora,
egotizam o amanhã,
revelam-se insolentes para com os defeitos do próximo;
Sua incapacidade de digerir um problema,
vomitando mais dois, quatro, oitocentos;
Suas implosões de sarcasmo,
quando à frente de algo que não querem entender;
Pestes que disseminam por alimentar os pombos,
fazer vista grossa aos ratos e banalizar os mendigos;
Suas mentiras opcionais, fardos intencionais,
pressões descarregadas em quem mais lhes almeja;
Suas táticas de guerra e suas guerras;
Suas nações, paixões,
rojões que buscam pés alheios com data de validade;
Seu semblante pálido sempre que a memória agride;

Ah, as pessoas!
Quando não as amo,
é por pouco que não as odeio todas.

segunda-feira, 30 de maio de 2016

death

evryone talks bout death
but noone knows what is like
evryone talks bout death
but noone knows what is like

see,
death sometimes can save
but sometimes can bury
make only bones remain

when you die, yknow
something happens or
nothing happens, eh?

i dreamt bout death, was weird
it was really weird, so quickly
ill tell ye the story indeed

well this woman was a singer and she saw herself in the fire, when she sung before she was the pyre, yknow
she loaned some money to another girl, but she called a man to take it back but it was held high
so one night they went to a street, and it was dark and no one was there to testify that malware
the singer shot a doors locker to seem like she was robbing that house instead, in case the police ever made an affair
the man threw a smoke grenade by the street just in case, they would see it so shed perfectly flee
the woman climbed a long long long ladder, before reachin a rooftop in the shape of a square
but it was so weird coz the rooftop was open, like a square you drew for childhood lessons, so open
she was scared but followed straight to her purpose but for her own surprise the money bag wasnt purple
it simply wasnt coz it never ever has been there, she climbed so high only to see nothin there
so the police made its noize for the first time and the lady had to be fast, quit it right
but yknow when they say, ykow, haste makes waste, a new pasta would soon make way today
the lady saw a ladder goin down the otherside, she thought it risky but shoot, i gotta give it a try!
my god so screwd was the way she connected, and now the noizy cops was hard to reject there
her hands, they simply didnt do the work right, i dunno, smth happened b4 the ultimate flight
when she was reaching the ground i woke up, but it was so damn awesome that i wrote this song

sexta-feira, 15 de abril de 2016

[Lay (again...)]


...42

Até quando
Vai

Ser tarde

Até

Que seja
Tarde demais?

terça-feira, 1 de março de 2016

The Spider

I am the spider
Who sews the whole web
An agent of shadows
that fled from the lab
I need no thanksgiving
Though weaving I weep
I feed from small bugs
That mess up your sleep

I am the spider
I survive the falls
I ran away from the rain
Set home on your walls
I once was the seamstress
Of tissues you've crushed
Does your room look clean?
My whole family seems deadly brushed.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Momentum

O sangue fluiu em suas veias feito abaixo um rio algoz, errante e de corrente descomunal, como enchente.

Sua ira, o grito de um sino ao balaço de um rifle, gutural e fúnebre, esgoelado, pairando em projétil e derrame.

Os braços tencionavam fogo e vida, calados e rijos, concisos, em vista ao dantes sofrer moribundo. Tudo transcrito em um piscar de olhos.

Atento, a fração de segundo era eterna e, assim, aboliu-se de escravidão flácida. Pousou sua mente na mosca e na mosca demorou-se, mascando, perfurando entranhas.

De resto, apenas sua liberdade expressa. O tudo, o nada, e ele: Acerta.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Fall

Night falls
My stare turns into a spear
Sharpened for master precision
It aims straight to midnight
Tensions

,,,,,,,,,,,.0
,,,,,,,,,,/((
,,,,,,,,,/,,\\
,,,,,,,,/,,,,))
>>>---------||--->
,,,,,,,,\,,,,))
,,,,,,,,,\,,//
,,,,,,,,,,\((
,,,,,,,,,,,.0

Summer dies
And thus I'll need hands
Other than mine
Autumn leaves wear passion colours
Lullabies

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

[Ches]