terça-feira, 1 de novembro de 2011

Mas eu não sei.

Eu não sei se vos preciso. Muitos sei que me precisam.
Muitos vi que me degustam. Poucos sentem minhas fugas.

Pequena questão.

COMO?
Como ei de encontrar meu rumo sem mandar-vos todos à MERDA?
TODOS.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Mínimas Máximas IV

Nos tempos de hoje, quem faz ao vivo é louco.

Dilema da Vontade

A vontade me quer, eu sei, mas pareço nunca estar à vontade.

domingo, 23 de outubro de 2011

Hoje

Só queria dizer que não estou nem um pouco inspirado.
A inspiração é como uma pluma que desce sem se preocupar com seu destino. Logo, está ali, pronta a ser observada, seus porquês e por ondes, todos eles apaziguados pela vontade de ir além. Paradoxo.
Não me sinto à vontade pra dizer qualquer coisa. É porque tudo o que eu disser vai soar como um sopro contra o vento, e eis que desde então motivos para este não hão.
Posso garantir a minha futura sobriedade, mas quem garante me garantir o sossego de sequer aproveitar minhas palavras? Se eu não quero mais ficar, é direito meu divagar, mas nunca dever, nunca dever deveres demais por aí. Só o que cai do céu é a chuva. O raio deste dispara.
Cheguei a um ponto em que tudo o que eu faço me parece da mais inútil futilidade, redundante como a própria redundância, tanto desta como das demais, passadas, presentes e futuras com as quais eu tive o privilégio de desprivilegiar as tais.
Pensar dói. Como um tumor que sabe estar ali, porém nada fez e nada faz para denunciar sua estadia, tanto sabe ele o quanto é importante para si próprio estar em dia com a fadiga do precursor de um dia vagabundo como qualquer outro.
Minha obcessão por mim mesmo fez-me garantir a não confiança de enfrentar o não enfrentável, sobrepujando meu ódio com um quanto de vontade de ir embora, muito mais que a de ficar. Minhas palavras não dizem nada, tão somente o fazem e o farão, para todos e para sempre, sempre.
Há uma fila no céu e outra no inferno. As duas são tão lindas, longínquas, raras, mas tão comuns, vagas, gastas, vastas no tudo que há de multidão no mundo. Peste, ser humano, peste eterna proliferante você mesmo.
Dentro de toda a lógica que cansei de rezar, uma infinidade de caminhos que por já mapear demais resolvi não traçar. Trajetos infindos de um sono pesado, pois quando acordado o trajeto é estar, e quando sumido, faz-se odiar. Lógicos roupões, ao Sol, a secar.
Hoje, canto a emoção que será o amanhã. Com o ar de vitória que conquistei ontem. Vitória sobre o ar que restará até não mais haver amanhã. Ar que me instiga a não mais existir. Canto com vitória do ar que eu quero expelir.
Dividendos a esta terra, só aqueles que souberam me fazer vomitar pedirão. E jogarão tristes as sementes no chão, porque não houve metáfora que se pudesse aproveitar, saído de minha grande boca só o blasfeme borbulhar.
Adeus a deus, adeus ao ar.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Você, pássaro meu que vem voando de mansinho.
Calma, tranquila, pra esse inferno de dante.
Você nem sabe aonde está se metendo.
É tudo bizarro demais nisso aqui.
Outro mundo, outra vida, outra gama de sentimentos.
Você vem pra renovar a minha capacidade de sentir.
E pra partilhar comigo todos os sonhos de um outro plano.
Porque, sinceramente, tenho medo de que não me gostes.
Há muito já parei de exprimir qualquer coisa.

A vontade de se jogar do morro é passageira.
A vontade de voar sem retorno é infindável.

Tenha isso em mente, e me faça muito feliz.
Assim de longe já o faz né, imagine só aqui.
Acho que és a mais intensa época de minha cuca.
E também um grande desejo de revelar, coisar.

E quando você chegar, vai ser só alegria.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Doçura ♥

Tão longe, mas tão perto que se a pode esperar
Terra amarga, 'água doce que me promete inundar

Sopra o vento na janela
Me fala coisas de amor
Mês passado tinha cheiro
Mês que vem terá sabor

Vida doce, desamarga por inteiro a laranja
Tão perto, de longe colhe, planta, nasce e se esbanja.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Television

It already led you to your next hundred shoppings, right after you turned it off.

domingo, 11 de setembro de 2011

Há algumas horas fui filmado, mas não fui rendido.
Tem boa gente como eu que sabe que não sou bandido.

Entrevista

E se tudo não passar de uma mera coincidência?
- Vou correr com ela mundo afora e que se danem as conseqüências.

Qual a sensação da longa espera por um sonho?
- Quando nova, é linda. Enquanto passa o tempo, começa a arder, mas é uma ardência boa, na boca da alma, atiçando o fogo espiritual que traz a pressa do amor.

Você disse que, às vezes, parece loucura...
- Sim, realmente, e são muitas as vezes. Mas eu ando bem maluco ultimamente e, cá entre nós, não faz diferença ser normal. ;D

E quanto ao passado?
- O que tem?

Te faz ter medo?
- Um pouco, mas o humor possibilita feitos matavilhosos, de pavor à gozo, e estou disposto a cultivar toda a gama de possíveis sentimentos. Medo é só um dos sete pecados. (risos)

Se você pudesse adquirir uma aspiração musical, através de qual fonte seria?
- Bem, tenho escutado muito uma música em especial chamada Lizard, do King Crimson. Mas se você diz "encarnar" um personagem musical com o coração, fico entre Fred Mercury e James Brown. Mas estamos no século XXI e, como disse um grande amigo meu (desconheço se por sua própria autoria), é o paradoxo da nossa geração: "Se todas as portas estão abertas, não há nenhum caminho". Quanto a instrumentos, deliro a me imaginar ao flanco de um saxofone, ou, quem sabe, uma maravilhosa Lira, encantando com uma melodia ensolarada.

Você desistiu do violão? Não se imagina na guitarra?
- Não desisti, apenas tenho um violão empenado e que desafina o mizão quando se tenta afinar a mizinha. Ainda quero resolver meu problema dos mindinhos e aprender a derramar um fraseado bacana direto da cabeça pras cordas, mas sem qualquer ânsia por enquanto. Não me imagino na guitarra. De fato, acho que tenho uma queda é pelo baixo, apesar de não ter ou nunca ter realmente praticado algo nele. Sempre imagino o baixo muito antes da maioria dos outros elementos em uma música.

Quais suas aspirações para o futuro? O que você acha que vai acontecer?
- Eu bem que queria saber. Até joguei Tarot esses tempos, e meu destino musical está tranqüilo e seguro, salvo um pequeno cuidado com o diabo e a morte que, vamos combinar, também curtem música de montão. (risos) Quanto a demais realizações futuras, não há o que saber, mas pode-se dizer que eu vou relaxar e curtir ao lado de minha querida alma gêmea e depois lá se sabe o que vai rolar.

Você se considera um músico? De uma forma séria?
- Não não não não não, de forma alguma. Eu não vou levar a música a sério. Nunca levei, nunca levarei. Eu sou um músico, sabe? (risos)

Você acredita que exista o conflito Família X Música?
- Não sei do que você está falando. Minha família está para mim como eu estou para minha família. A música não tem a ver com eles, salvo por exceções de influências musicais, muitas por parte de pai e algumas por parte de mãe. Acho que se minha família quizesse ordenar ou apenas cultivar minha horta musical, eu não possuiria o talento de um cantor solitário e sairia cantando as merdas que tem por aí. Isso, ainda, se qualquer tentativa desse certo. Sou a veia artística da família, e falo por mim, apenas, pois sou uma espécie de descarrego genético de acumulado talento, modéstia à parte.

O que você mais odeia em uma pessoa?
- Tem dois sujeitos que me fazem ter vontade de cortar línguas e pescoços por aí. O primeiro é o falastrão, aquele cara que muito fala e pouco faz, apenas quando caem na sua gandaia. E tem gente que se sai muito bem nesse papel, vou te dizer. Alguns são "líderes", digamos assim, de suas emburrecidas nações entorpecidas. Odeio esse tipo de gente e sempre vou odiar. Em segundo, o sujeito bundão, que se ofende porque você estava meio alto e se esqueceu de responder a pergunta imbecil dele, ou por que você não gostou da música que ele colocou, então ele fica olhando pra baixo e te faz sentir culpado. Sou um cara calmo e até respeitoso demais, não consigo encarar a sagaz bundolência que é olhar pra uma cara de bunda e ser bem sincero na chinelada.

Você acredita em amor à primeira vista?
- Acredito em energias equivalentes, em sexo bom, em belezas e proezas incomuns e principalmente na tranqüilidade em conjunto. Com dois itens ou mais, pode rolar um amor bem bacana, e pode ser à primeira, segunda ou até décima vista. De que importa afinal?

Você disse que acredita em perfeição. Explique.
- É a rebeldia que levarei comigo ao túmulo, ou ao vaso. Quando você é criança, te puxam da perfeição e te ensinam o medo. Você ouve berros, apanha, tira dos palavrões que evocou da raiva de seus pais a inspiração pra levar adiante a cultura do ódio. Acredito na perfeição e vou continuar acreditando. Não é algo que pode ser definido em palavras, é simplesmente estar de acordo consigo mesmo e com o mundo ao seu redor. Ainda chego lá.

Uma frase para encerrar a entrevista; um momento que você vive atualmente.
"De companheiros, eu preciso, e vivos - não companheiros mortos e cadáveres que levo comigo aonde quero." Friedrich Wilhelm Nietzsche

sábado, 10 de setembro de 2011

Eu não vou levar a música a sério. Nunca levei, nunca levarei. Eu sou um músico, sabe?

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

- Aí vão os nomes: Dylan, Ernesto e Boca.
- E como fica a sua situação? Não espera que eu passe a mão na sua cabeça apenas pelo fato de ter-vo concedido autoridade líder.
Pensei por alguns segundos, cabisbaixo. Não é bom olhar os coordenadores diretamente a seus olhos, isto é, quando se está pensando. Devoram expressões faciais e logo estão a devorar o cérebro. Quanto à missão, não foram erros tão graves, porém, impediram um desfecho perfeito, objeto desejável por qualquer mercenário.
- Eu fui o organizador da incursão, assumo, mas esta foi apenas caso secundário. O principal objetivo foi verificar potenciais para qualquer alvo posterior e mais sério. Quis aproveitar a oportunidade, pelo senhor concedida, para iniciar meu arsenal de contatos. Espero não ter sido audacioso demais.
- De forma alguma. Começo, inclusive, a reconhecer-vo uma faísca de genuinidade. Mas detalhe, agora, os aguabaixos.
-Certo.
Respirei breve porém profundamente. Resumi:
- Boca sucumbiu à persuasão do anfitrião logo de cara. Ernesto saiu de fininho durante a pressão da oratória. Por fim, Dylan é um sujeito muito violento. Não soube engolir o orgulho e quase esbofeteou um segurança durante a saída.
- Por qual razão?
- Nossa deixa procedeu forçadamente. Os seguranças nos guiavam com leves empurrões, cuja satisfação não havia. Dylan estourou e quase jogou seu punho na cara do grandão. Por sorte, eu estava do seu lado esquerdo, e ele é canhoto. Fiquei atento ao denso humor do compatrício e segurei-lhe o braço na hora exata.
O coordenador Roger fechou seus olhos e computou algo complexo, penso que calculava a diferença entre o que eu já havia dito e o que acabara de informar. Fiquei admirando a sua capacidade mental, sem perder, é claro, meu olhar responsável e presente. Passados alguns segundos, levantou pálpebras e indagou firme:
- Qual o seu grau de responsabilidade em cada falha?
Tomei ar de inocência com seriedade. Sempre me saí muito bem concluindo dessa forma. Apesar de ter certa intimidade com Roger, também funcionava.
- Bem, quanto a Boca, realmente não houve algum. Treinei sua oratória durante três sessões de seis horas cada, uma por dia. Em todas, a introdução se fazia por ressaltar a sua importância na missão, cavando fundo para dizimar sua covardia. Penso que o calor da hora tenha feito-lhe perder um bocado de iniciativa, já que o receptor soltou um blefe moral logo de cara.
Fiz uma breve pausa, a qual Roger logo reconheceu como natural.
- Prossiga.
- Ernesto mostrou-se um bocado preguiçoso durante o treinamento. Os demais recrutas chegavam sempre no horário, e alguns até faziam hora-extra sempre que eu estava disponível. Mas Ernesto...
- O senhor deveria ter acionado o processo extintor.
- Sim, perdão. Eu solicitei a permissão para adicioná-lo à lista, porém o Carrasco disse estar ocupado demais e, creio eu, inventou uma burocracia qualquer como desculpa. Além do mais, decidi não tomar soluções extremas sem a sua autorização, coordenador Roger. Tentei resolver a questão por mim mesmo, mas falhei ao treinar Ernesto. Me perdoe.
- Falarei com o Carrasco sobre o assunto, e também falarei com Boca.
Pestanejei, seguido por uma levíssima pausa de Roger. Ele prosseguiu:
- Acredito que um pouco de contra-violência lhes faça retomar a razão. O senhor está dispensado, Luna II. Apesar deste pequeno erro, vou creditá-lo como líder para a próxima missão, devido a seu grande talento para com o treinamento dos demais. Retorne ao seu escritório e redija o relatório completo para o Mor. Em prol de minha confiança, concederei-vo minha assinatura sem revisar.
- Obrigado coordenador Roger.
Acenei-lhe com a cabeça e saí do quarto. Roger sacou na hora que o Boca foi apenas um curinga, mas preferiu não mencionar a questão comigo, talvez o fizesse posteriormente.
Enquanto voltava para o meu escritório, olhava apercebido para as paredes. Em tons de carmesim, harmonizavam com os grandes lustres horizontais, tão confortante era a luz alaranjada que deles emanava. Não havia, neste belo e curto percurso, forma alguma de evitar as pesadas reflexões sobre tudo que ocorrera nos últimos dez anos. O mundo girou, virou, mudou para um relógio.

Sinceridade?

Não precisa papel pra limpar as merdas que faço.

sábado, 4 de junho de 2011

You've been so worried all over the Sun...
...suddenly forgot you're also a star.

Mínimas Máximas III

Publicidade: Eleitor do Século.

Mínimas Máximas II

Keep spittin' till ya spitafuckin' DYAMOND!

Mínimas Máximas I

Você é o que você usa.
Larguei bebida,
cigarro e lasanha.
Mais fácil seria
Fugir da cegonha!

Latir...

...ainda que me falte coragem.
(concluiu o cão covarde)

Dia de Trabalho I

Os viralatas todos doentes de raiva.
Os moradores e seus cães: comuns.
O panfleteiro desmorado e mordido.
Indesejos; feridos.
Zoopsicopatia.
Ontem eu pensei.
Hoje, compro.
Amanhã eu escrevo...

terça-feira, 10 de maio de 2011

[Oldboy]


Ria e o mundo rirá com você.
Chore e irá chorar sozinho.

terça-feira, 22 de março de 2011

Assimetria, Biografia

De um pequeno bebê, nasceu um alegre menino.
Possuía todas árvores sem quaisquer preocupações.
Alegria, sua arte. Vida, seu mezanino.
Parentada, sorridente sem pedir suas razões.

Tornou-se um quase crescido, mas não assumira:
os motivos dos outros não batiam com os seus.
Sua espontaneidade há longos anos sumira,
iludido, o garoto este fato acolheu.

Depois, quase homem, ele logo desenvolvera
aptidão perceptiva para com tudo o que é seu.
O mundo, de tão pequeno, drenou-se em sua peneira.
E o então quase homem o universo rendeu.

Capturadas as órbitas, estrelas e aléns,
em sua loucura, residiam os fatos.
Tanto fazia para ele, Deus ou seus poréns.
Sua glória não merecia mundanos artefatos.

O homem, por fim crescido, porém, nunca apaziguado,
desafiou o seu espírito com reles juras mentais.
Sentiu que é impossível realmente ser amado,
Enfezou-se no conflito entre os seus ideais.

Pisou na humanidade, porém nesta se encontrava.
Amou a poesia, vida, morte e ressurreição.
Cobiçou sucesso humano enquanto a arte ele amava
e, contra sua vontade, aspirou à perfeição.

Isento de lábia, de métrica e de futuro.
Não luta, não aceita, jamais é derrotado.
Cabeça para o céu, pernas amando o muro,
Joga com a idéia de por si ser saciado.

Na busca por soluções a seus delírios ideais,
o homem vê suas coisas: belos perjúrios triviais.

Poesia provavelmente datada de dezembro/janeiro.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Status: Ausente

Sem internet.
Com amor e alegria.
Caxias.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Vácuo

Perdi o interesse pela leitura. Não quero mais escutar música, nem assistir TV, muito menos ir ao cinema. As pessoas não me despertam novidades, tampouco o vice-versa. Há meses não sei o que é ficar ao Sol, e pela noite eu vigio uma tela e o alfabeto distribuído em teclas, sem qualquer esperança. Crítica, cultura, vontade, criatividade - todas palavras extintas por meu ócio absoluto. A minha percepção dos fatos está alterada, de forma a criar bloqueios reativos para cada faísca de cura. Há anos não derramo uma lágrima, há décadas não te olho nos olhos com firmeza. Sinto-me livre dentro de meu quarto e preso por meu cérebro.
Perdi o interesse pela esperança. Não quero mais escutar as mesmas coisas de sempre. Não quero trabalhar, nem estudar, muito menos acordar. Minha pele está cheia de feiuras, meus dedos estão quase mortos, meu pé, entretanto, não cessa sua intermitência nervosa.
Passei duas horas pensando no dia em que alguém cortaria minhas cordas vocais com uma faca, removendo a minha capacidade de cantar até o dia de minha morte, e aceitei o fato. Motivo de entretenimento - ter justificativas para ser louco. As pessoas são tão frias que conseguem fingir perfeitamente seus calores. Os pilares sociais desabam sobre mim, ao que eu vejo meus vícios como os únicos amigos. É nesse troca-troca de interesses que eu vejo a tolice suprema da humanidade. A necessidade do indivíduo de abdicar-se da sua condição auto-suficiente para tornar-se escravo de um grupo liderado por um ou outros indivíduos cujos quais possuem esta mesma condição mais íntegra me faz ter a jovial fantasia de homicídio.
A grande razão existencial do século é ver quem prova ser o mais problemático sem se expor à dignidade da pena alheia.
Nada que cinco ou seis horas de sono não resolvam.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Illogical Brainstorm

Trespasser ant, slides in a bubble shade.
Such a wonderful guitar I came to play.
Coffee attempts, brown adjectiveness.
Thru any of this, that colours I blame.

I have the right to judge you! Hahah...
And the will to crush those fucking ants.
Trespasser sins, get into some kind of revealing.
Even though, some kind of conspiracy is always there.

There's a man with an axe in his hands,
and while his wife collects the remaining clothes,
he aims to the already cut off tree and fires on.
I always thought nonsense as a way of life,
but there's something strange about your feelings.
Guess we'll have to fix these little details:
they are running outta the fire range...

Hey! Green river! I see little waves.
For it is your dream to become a lake.
And the lake's nightmare of drying
- before it turns into an ocean.
Need not the help of the Sun, the Oceans.
But they aren't that weak masses of nothing anymore.
Where some disagreed world chose to turn into a something.
And the river costs the lakes a movement.
And the lands are all full of gore.
No time for trying an underestimating force,
we're already gone.

And this, and some of that, boom, lady!
It's ready!
Get your stuff, waitress! We're moving to the sea!
It won't be long before it fulfills the universe.
Our universe - mother earth.
She laughs at us while we lose the wing.
Roger that. I guess it's goodbye.
So long I hear the old grandma calling me.

Stomach, stomach.
Needed to a good sleepy night.
And I'll push the wall in an inner-tight,
self-confident way.
So that I don't need to pass the red cheeks feeling
of unnacomplishing the unnatural play.

Yeah, it doesn't make any sense.
I'm funny. And you're horny.
As long as you're tired of your eyes.
As long as you're working your goodbyes.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Síntese da Metamorfose Estática

O que era engraçado se tornou previsível,
o que é previsível se torna desprezível,
o que será desprezível se tornará ultrapassado.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Foder Contigo

Foder contigo é uma delícia
Tomar de gute a tua malícia
Mijar no fogo da tua carência
Foder contigo: cheirosa decência!