terça-feira, 30 de novembro de 2010

Espírito Alívio

Minha carta na manga é meu futuro amor. Que seja uma dama de coração!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Lembrança-Minuto-Mitologia

E o cheiro desta viela,
d'outras vidas tão fantástica e bela,
insere a saudade da infância
feito uma lança ao penetrar a fera.

[feito uma onça ao fugir da cela.]

para: Ânsia

És sádico! Covarde... És um espanador depilado!
Apresento a ti o real valor de tua fama:
Teu medo.

Não temam a mim: temam às minhas evidências verbais.

Pensando em Charles Manson: Mente psicoindagadora. O Deus da confiança. Será o único jeito de obter a tão sonhada absoluta persuasão - uma mente sem limites morais? Perder-se (ou revés) em sua própria certeza, quebrar miragens com sangue, vestir medalhas acordoadas por devoção e respeito a um único líder? E então, a paranóia: seríamos nós os escravos do genótipo revolucionário?

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Se me mostras um gosto teu e sinceramente digo-te que a este me desgosta, te ofendes porque és fraco.
Se julgas a imagem antes mesmo de conhecer o conteúdo, te ofendo: és um ignorante.
Se conheces o conteúdo e não és capaz de apreciá-lo porque este foge da tua natureza, és limitado.

Quando xingas o outro dizendo que por ele fostes infringido, ouvidos meus receber-te-ão assim como àquele que causou-te tal infração.
Vês um acidente na rua e logo vais fotografando, comentas com teus comparsas, rindo-te, entonando tua voz. Chegas em casa, vês telejornal e, na presença de um outro acidente, choras. És um hipócrita.

Na televisão, os gordos deuses populares logo incentivam a morte como única solução para aqueles que uma vida sem jóias receberam. Após cumprirem sua missão, estes mesmos deuses chegam em seus lares, enfartam-se com tua raiva, enriquecem tua limitação e põem-se a dormir, certos de que tu nunca incentivarás a morte de quaisquer deuses. Sonham que estão rindo de ti, pois em seus sonhos tu não passas de um jumento.

Recebes a banana de casca podre e não a descascas, logo, tu enfias tudo dentro da tua pequena boca. Quase vomitas ao engoli-la, teu organismo não digere. Ao cagar a banana, estás feliz novamente e finges que nada aconteceu. Vês, então, um outro a comer a mesma banana podre. Tu olhas para ele e afunda-te em gargalhadas por dentro, ao ver sofrimento alheio compatível com o teu.

Não entendes uma palavra do que digo. Infeliz, não me trazes uma novidade sequer.