Se me mostras um gosto teu e sinceramente digo-te que a este me desgosta, te ofendes porque és fraco.
Se julgas a imagem antes mesmo de conhecer o conteúdo, te ofendo: és um ignorante.
Se conheces o conteúdo e não és capaz de apreciá-lo porque este foge da tua natureza, és limitado.
Quando xingas o outro dizendo que por ele fostes infringido, ouvidos meus receber-te-ão assim como àquele que causou-te tal infração.
Vês um acidente na rua e logo vais fotografando, comentas com teus comparsas, rindo-te, entonando tua voz. Chegas em casa, vês telejornal e, na presença de um outro acidente, choras. És um hipócrita.
Na televisão, os gordos deuses populares logo incentivam a morte como única solução para aqueles que uma vida sem jóias receberam. Após cumprirem sua missão, estes mesmos deuses chegam em seus lares, enfartam-se com tua raiva, enriquecem tua limitação e põem-se a dormir, certos de que tu nunca incentivarás a morte de quaisquer deuses. Sonham que estão rindo de ti, pois em seus sonhos tu não passas de um jumento.
Recebes a banana de casca podre e não a descascas, logo, tu enfias tudo dentro da tua pequena boca. Quase vomitas ao engoli-la, teu organismo não digere. Ao cagar a banana, estás feliz novamente e finges que nada aconteceu. Vês, então, um outro a comer a mesma banana podre. Tu olhas para ele e afunda-te em gargalhadas por dentro, ao ver sofrimento alheio compatível com o teu.
Não entendes uma palavra do que digo. Infeliz, não me trazes uma novidade sequer.
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