quinta-feira, 1 de julho de 2010

O dia está ensolarado e belo. O clima é nostálgico, me enfraquece porém satisfaz. Queria alguém para dar uma volta, pegar Sol, tomar chimarrão. Às vezes, me pergunto se há uma temperatura ideal para o conforto do ser humano. Hoje, faz 21°C, vento em direção leste e intensificado em 5 nós (ou seja, aprox. 9,3 km/h ou 2,6 m/s), umidade do ar é de 78%. Acho que o que causa essa adorável e tranqüila sensação de bem-estar é o fator umidade misturado com o leve vento.
Ficaria feliz em saber que não sou o único apaixonado por esse clima. Acho que pouquíssimas coisas me deixariam mal humorado hoje, as quais nem quero sequer pensar sobre.
De súbito, me bate uma nostalgia dos tempos em que eu era inocente. Tempos em que a gente não alimenta maldade, só quer viver o que se tem pra viver e encontrar um grande amor. Acho que a grande maioria já passou por isso, essa coisa mística e pesada que é o grande amor. Alguns vencem, outros não chegam a conquistá-lo, poucos, ainda, sequer necessitam. No meu caso, ocorreu intensamente, e até hoje não sei direito o que se sucedeu.
Mas já não importa. A vida pra mim parece tão perto do fim e, a cada dia que passa, eu a encaro mais rendido. Minha felicidade é inerte, tanto eu queria que ela só aumentasse, mas sei que, para isso, devo antes encontrar um objetivo, uma guerra a vencer. Pessoas sem guerra são pessoas sem paz.
Parece-me tão ridículo passar algo meu para as palavras. As pessoas interpretam isso de forma tão negativa, como se houvesse sempre segundas intenções. Mas não há. É algo que de tão simples eu quero partilhar.
Hoje, sou livre e feliz. Bom dia Sol!

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