Essa coisa de felicidade
Isso aí é tudo bobagem
Mas a coisa é que quando acontece
O caminhão entra e sai da garagem
Não não - não se preocupe comigo
E assim não me abala o futuro
Mais insuportável o alfabeto
Cada vez que ensopo meu pão duro
Estar devendo à sociedade
É um fardo que me descobriu
Da harpa me jogaram no útero
Me mandaram à puta que pariu!
E eu tenho ficado mais velho
Bem-vindos, pêlos do nariz
Posso até cortar suas finanças
Mas jamais chegarei na matriz
Confesso que até os dezoito
Foi bacana viver nesse bundo
Daí em diante, porém
Daria tudo por um dom vagamundo
Essa coisa de felicidade...
Fez o cachorro enterrar o osso
Enquanto a gente desenterra a idade.
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