A mente projeta delírios, submersa em razões, é colírio aos olhos do onírico. Lagos razos e lisos, fantasmas concisos, profundezas que arrasam o tato que jaz, no máximo, reflexo de um esboço fugaz.
O corpo dispende-se da realidade, enquanto caminha, sem tatear o passo, ao passo que a mente mente à realidade o que o corpo transforma e transtorna em compasso.
O espírito é a projeção da glória pretensa, que diluído condensa sentimentos breves. A chama que emana, infame, indelével, profana os caminhos do lobo da estepe. Faz-lhe uivar lânguido, e rouba oxigênio.
Fantasia, ansiedade, pretensão.
De que adianta ser gênio, então?
Nenhum comentário:
Postar um comentário