- Ei, boneca.
- Hã?
- Cê tá bem mais bonita inflada!
segunda-feira, 28 de junho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Unspeakable Amongst Ourselves
When pains are gone, we never choose the simplest way again,
cuz we know: renewing is continuing.
Some seek reason, others just want love to be like a rope:
throw it someone, while you need someone to throw it for you.
When tears roll out, we find cure to long gone conflicts.
Then, we go mad: true love was never easy around.
Pains are gone, still I don't know what's going on with you.
Thus, I know, there's something to continue.
You went to reason, thinking that art couldn't take you far enough to rest.
Then, you fled from my singer meanings of life.
And now, we keep on, unspeakable amongst ourselves.
Did it really need to happen so exceedingly hard?
Dedicated to the coward, freckly-faced, snow-white "woman"
cuz we know: renewing is continuing.
Some seek reason, others just want love to be like a rope:
throw it someone, while you need someone to throw it for you.
When tears roll out, we find cure to long gone conflicts.
Then, we go mad: true love was never easy around.
Pains are gone, still I don't know what's going on with you.
Thus, I know, there's something to continue.
You went to reason, thinking that art couldn't take you far enough to rest.
Then, you fled from my singer meanings of life.
And now, we keep on, unspeakable amongst ourselves.
Did it really need to happen so exceedingly hard?
Dedicated to the coward, freckly-faced, snow-white "woman"
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Senti-me em sintonia. Foi o que pensaram, porém. Por dentro, nunca mais o mesmo, ali, vidrado em meu natural cérebro interior artístico. Sou a natureza, pensei, e, por um instante, dormi, a sonhar com o verde da paz. Coisa linda, a se ver, certeza a dançar despreocupada com a vida.
E, de repente, uma kombi com letreiro "DNA" começou a me seguir. Senti tudo amarelo, como bem ela quis.
E, de repente, uma kombi com letreiro "DNA" começou a me seguir. Senti tudo amarelo, como bem ela quis.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Simples Colher
Ei, mulher, vem cá, quero saber
se no teu corpo dá pra plantar e colher.
Ei, menina, vem a mim, vira mulher,
pois quero te amar, degustar-te de colher.
se no teu corpo dá pra plantar e colher.
Ei, menina, vem a mim, vira mulher,
pois quero te amar, degustar-te de colher.
Anseio
Que me masturbem, mãos que vestem as luvas do destino!
Pois foi no anseio desesperado de vestir tais luvas
que esqueci a chance de as minhas mãos esquentar.
E que fiquem húmidas, enxarcadas com meu gozo!
Pois a vida é curta
e meus hormônios, psicopatas...
Pois foi no anseio desesperado de vestir tais luvas
que esqueci a chance de as minhas mãos esquentar.
E que fiquem húmidas, enxarcadas com meu gozo!
Pois a vida é curta
e meus hormônios, psicopatas...
Humanidade
Apressadas, as formigas entram e saem,
montam e desmontam das máquinas do tempo!
E, tão organizado seu movimento,
Elas se perdem. (umas das outras)
montam e desmontam das máquinas do tempo!
E, tão organizado seu movimento,
Elas se perdem. (umas das outras)
Extrato Psicológico I
É importante esclarecer alguns conceitos de hereditariedade e personalidade cultural, para que não criemos falsos sonhos de utopias evolutivas de mudança.
Primeiramente, consideremos as características genéticas de personalidade do indivíduo, que englobam ambas as personalidades, materna e paterna, visivelmente herdadas e parcialmente imutáveis em relação ao comportamento do indivíduo.
Porém, não podemos confundir hereditariedade com cultura, de modo que a primeira é inevitável e a segunda é de irrefutável importância, no que diz respeito à formação de caráter por parte do indivíduo. A segunda é, no entanto, a tentativa de consolidar a primeira, de modo que esta se encaixe no padrão inconsciente projetado conscientemente pelo indivíduo, pois este se encontra em constante alternância de preferência entre o parecer de si para si – a autonomia - e o parecer social – a personalidade vista pelos outros.
Devemos também compreender porque esta constante alternância é importante para o indivíduo: eis que ela é infinita e, sendo assim, conjuga de modo aceitável a individualidade e a vivência em grupo. E é aí que aparece a questão da hereditariedade de comportamento. No momento em que o indivíduo expressa suas idéias em grupo, torna-se possível observar parte de sua personalidade imutável, através de características, ações e opiniões por parte do mesmo que se apresentam de forma contínua, repetindo-se várias vezes de maneiras parecidas.
Mas, realmente, são dois fatores alternantes. Enquanto a imagem de si para si encontra-se em construção, a imagem de si para outrem, por sua vez, atua de modo contrário, e vice-versa. É isso que controla o homem, para que este não seja perfeito como os animais, as plantas, ou seus respectivos cursos na natureza. Porque talvez com a descoberta do fogo (que acredito ter sido obra do acaso) o homem tenha iniciado uma seqüência evolutiva, que com o passar do tempo tornou a afastá-lo cada vez mais da perfeição, esta que nada mais é que um ciclo, sem começo ou fim. E assim explica-se também a necessidade de buscar respostas ou confortos no desconhecido: pois é desconhecido o modo como o homem descobriu o fogo, e é desconhecido o período em que a razão sobressaiu-se ao instinto, no que refere ao comportamento do homem. E esta necessidade é composta por lacunas instintivas que permanecem na genética do indivíduo, que, por sua vez, é imutável.
Primeiramente, consideremos as características genéticas de personalidade do indivíduo, que englobam ambas as personalidades, materna e paterna, visivelmente herdadas e parcialmente imutáveis em relação ao comportamento do indivíduo.
Porém, não podemos confundir hereditariedade com cultura, de modo que a primeira é inevitável e a segunda é de irrefutável importância, no que diz respeito à formação de caráter por parte do indivíduo. A segunda é, no entanto, a tentativa de consolidar a primeira, de modo que esta se encaixe no padrão inconsciente projetado conscientemente pelo indivíduo, pois este se encontra em constante alternância de preferência entre o parecer de si para si – a autonomia - e o parecer social – a personalidade vista pelos outros.
Devemos também compreender porque esta constante alternância é importante para o indivíduo: eis que ela é infinita e, sendo assim, conjuga de modo aceitável a individualidade e a vivência em grupo. E é aí que aparece a questão da hereditariedade de comportamento. No momento em que o indivíduo expressa suas idéias em grupo, torna-se possível observar parte de sua personalidade imutável, através de características, ações e opiniões por parte do mesmo que se apresentam de forma contínua, repetindo-se várias vezes de maneiras parecidas.
Mas, realmente, são dois fatores alternantes. Enquanto a imagem de si para si encontra-se em construção, a imagem de si para outrem, por sua vez, atua de modo contrário, e vice-versa. É isso que controla o homem, para que este não seja perfeito como os animais, as plantas, ou seus respectivos cursos na natureza. Porque talvez com a descoberta do fogo (que acredito ter sido obra do acaso) o homem tenha iniciado uma seqüência evolutiva, que com o passar do tempo tornou a afastá-lo cada vez mais da perfeição, esta que nada mais é que um ciclo, sem começo ou fim. E assim explica-se também a necessidade de buscar respostas ou confortos no desconhecido: pois é desconhecido o modo como o homem descobriu o fogo, e é desconhecido o período em que a razão sobressaiu-se ao instinto, no que refere ao comportamento do homem. E esta necessidade é composta por lacunas instintivas que permanecem na genética do indivíduo, que, por sua vez, é imutável.
A Conquista da Individualidade
Nascestes, sem escolha, em terreno já ocupado. Porém, culpas não merecerão a ti, desde que não permaneças folgado no evoluir inércio deste solo, que em ti não é presente, passado ou tampouco futuro.
Observa, agora, o solo do teu semelhante. Percebe o drenar vagaroso de tua energia por parte desse chão. Pára e pensa: queres, abaixo de teus pés, um tapete voador ou areia movediça? Que orgulho sentes ao colher as batatas que o outro plantou? Quando menos esperares, estarás preso pela fome e, enquanto estiveres a saciá-la, o outro estará a plantar mais batatas e ocupar mais do chão em que poderias estar plantando agora. Amigo, deixes a fome de lado por um instante. Procura teu próprio solo para que possas plantar, colher e alimentar-te de tuas próprias batatas.
Quando fores dono do teu próprio plantio, haverás de ter sempre à tua porta alguém procurando solo para plantar. Sejas bondoso: ofereças, somente, uma pequena semente. Caso peçam algo mais, fecha tua porta sem hesitar, pois, se não o fizeres, acabarás por perder todo teu plantio. Porém, caso aceitem tua semente, deixes que entrem em teu terreno e ajudem-te a cultivar o plantio.
E se por acaso não encontrares solo por terra, não te preocupa! Acima das nuvens deverás achar solo fértil. Das nuvens, cai a chuva. Originam-se dela novas gotas de vida calmas, brilhosas, cheias de reflexos e mistérios a descobrir-se. Após a chuva, afáveis pensamentos na tenra nuvem afloram. Pensai em todos que, completos e influentes, vinculam-se a estes, constituindo adubo para o teu plantio superior. De algodão angelical é feito o solo que te oferece infinda fertilidade.
Abre teu olho! Para o plantio serás sempre pequeno, porém, nunca deves pensar o mesmo dele. Caso o faças, serás subitamente devorado pelo solo.
Observa, agora, o solo do teu semelhante. Percebe o drenar vagaroso de tua energia por parte desse chão. Pára e pensa: queres, abaixo de teus pés, um tapete voador ou areia movediça? Que orgulho sentes ao colher as batatas que o outro plantou? Quando menos esperares, estarás preso pela fome e, enquanto estiveres a saciá-la, o outro estará a plantar mais batatas e ocupar mais do chão em que poderias estar plantando agora. Amigo, deixes a fome de lado por um instante. Procura teu próprio solo para que possas plantar, colher e alimentar-te de tuas próprias batatas.
Quando fores dono do teu próprio plantio, haverás de ter sempre à tua porta alguém procurando solo para plantar. Sejas bondoso: ofereças, somente, uma pequena semente. Caso peçam algo mais, fecha tua porta sem hesitar, pois, se não o fizeres, acabarás por perder todo teu plantio. Porém, caso aceitem tua semente, deixes que entrem em teu terreno e ajudem-te a cultivar o plantio.
E se por acaso não encontrares solo por terra, não te preocupa! Acima das nuvens deverás achar solo fértil. Das nuvens, cai a chuva. Originam-se dela novas gotas de vida calmas, brilhosas, cheias de reflexos e mistérios a descobrir-se. Após a chuva, afáveis pensamentos na tenra nuvem afloram. Pensai em todos que, completos e influentes, vinculam-se a estes, constituindo adubo para o teu plantio superior. De algodão angelical é feito o solo que te oferece infinda fertilidade.
Abre teu olho! Para o plantio serás sempre pequeno, porém, nunca deves pensar o mesmo dele. Caso o faças, serás subitamente devorado pelo solo.
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