No segundo andar da varanda
Entreguei-me ao piano
E seu vilipêndio
As lindas notas do chopão
Brasaram ao furor de meu incêndio
Recostei-me em meu divã de sonho
Rebusquei a pureza feito índio
E na desmacaquês dos segundos
Soou o suor de meu miocárdio
Bradou o sino cemiterial
Coeso tão quanto infernal
Noturno feito este recital
O fim de mais uma obra
Madrigal
Poesia às escuras (literalmente) ouvindo um nocturno aleatório de Chopin
2 comentários:
Era a Opus 9 nº1. Nocturno em Bb menor
Muito deliçoso somm. :}
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