terça-feira, 8 de setembro de 2015

Não mais.

Eu não vivo mais em você

Viestes escrever-me.
Ora,
Pena já basta-me a minha!
E a tua tinta
Há muito secou.

Não vou mais sangrar por você

Meu sangue é ouro
Raro, sacro soro
E tu,
Em anéis de madames
Fizeste me exaurir.

Eu não quero mais ser você

Foi-se o que eu gostava
Simples paz de habitá-la
Nós,
Nas linhas que traçamos
Gargantas a ruir.

Não posso mais jogar com você

Querias ganhar-me.
Ora,
Apostei tudo nesta jogatina!
E o teu blefe
Eternizou.

Não mais.

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