O sol da manhã desponta e ilumina a moça na cama
Bate no verde da grama e nas grandes janelas de vidro
Invade o salão de madeira e realça o oliva escuro do musgo
Que naquelas paredes proliferou-se, junto a teias, de aranhas
Há muito idas.
O céu é a única coisa que, com seu azul e núvens, excede o verde
Dali, porém, sô se vê luz mágica transformada pelo vidro ancião
Isto é, se você for essa moça que, profunda e eternamente
Ali repousa, imóvel, insípida, um sonho impossível, o rasgo
De muitas vidas.
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